Thursday, April 12, 2012

Dança: Num Mar de Coisas

Jovens Coreógrafos no La Marmita 
Abril: Sexta 27 e Sábado 28 às 21h30



FICHA ARTÍSTICA
Criação
Joana Silva e Olga Cunha
Intérpretação
Joana Mário, Joana Silva, Margarida Marques, Olga Cunha
Música
Miguel Duarte Oliveira
Figurinos
Olga Cunha e Joana Silva
Desenho de Luz
Olga Cunha e Joana Silva
Fotografia
Lúcia Pinto
Design Gráfico
We Work For Knowledge
Co-Produção
Escola Superior de Dança de Lisboa
Apoios
O Eco dos Montes – Residências Criativas
Projecto integrado no programa de apoio aos recém-licenciados da Escola Superior de Dança

 “I invite being seen not being fixed in my fabulously unique threedimensional body.” Deborah Hay
O tempo da performance é o tempo real. Cria-se um momento de passagem. Este é moldado pelos intérpretes a cada nova performance. Cada espaço em que a performance é realizada influencia directamente a peça e as pessoas envolvidas – intérpretes, espectadores.
Os intérpretes vão-se instalando no espaço e no tempo, assim como o público.
O espaço é percepcionado pelos preformers. A informação é interiorizada e transformada, exteriorizando-se numa constante mutação de estados físicos. As relações que vão sendo estabelecidas entre os intérpretes são o resultado da exteriorização desses estados, que são partilhados, mas vivenciados de forma pessoal.
A identidade de cada intérprete é visível na maneira como exteriorizam as suas percepções e nas relações que estabelecem entre si.
Esta identidade vai sendo cada vez mais evidente à medida que os corpos se afastam para seguirem as suas próprias trajectórias no esquema do grupo.
O aglomerado aparentemente desorganizado de indivíduos vai-se organizando e individualizando.