Tuesday, July 09, 2013

Agosto: Workshop de dança-teatro/teatro-físico



A dança-teatro surge na Alemanha no século XX como uma manifestação de insatisfação com a organização jerárquica das companhias de ballet, procura uma forma de coreografar mais democrática, onde tanto criador como intérpretes contribuem para a criação das peças.
Nasce de esta forma uma geração de novos coreógrafos influenciados por os métodos de Mary Wigman e Kurt Joos como: Pina Bausch, Reinhild Hoffmann, Susanne Linke, e Gerhard Bohner entre outros. Estos são alguns dos criadores que a sua vez vai influenciar uma nova geração interessada num teatro físico.
A dança-teatro distingue se na individualidade de cada criador no método, formas narrativas e as estruturas performativas que escolhe para os seus espectáculos. Os intérpretes elaboram o material das suas próprias experiências e potencialidades.

A dança-teatro celebra o teatro como uma pluralidade de códigos que se misturam entre às diferentes disciplinas performativas.
A dança-teatro explora energias físicas de uma forma directa, desenvolvendo uma dança onde a realidade é transmitida de uma forma estética, sem necessariamente seguir uma narrativa linear. Há umas fortes ênfases na improvisação e na utilização de adereços. A dança-teatro desafia uma interpretação, já que cada criador desenvolve as suas próprias regras.

Andrea Gabilondo, trabalhou como bailarina em várias companhias de dança entre às quais sobressaem a Companhia Nacional de Dança do México, A Companhia de Dança de Lisboa de Rui Horta e a Companhia de Reinhild Hoffmann Tanzteater en Bochum, com a qual trabalho durante 7 anos. Andrea Gabilondo tem criado a sua própria linguagem dentro deste estilo, fruto da sua vasta experiência dentro das diversas áreas da dança (ballet, contemporâneo, dança-teatro e Butoh) assim como no teatro. Transmite dentro deste curso as ferramentas que ela considera importantes para o desenvolvimento tanto a nível criativo como interpretativo, assim como ajuda aos participantes a resolverem problemas de dúvidas e inseguridades em relação ao palco.

Se você tem experiência mas sente que ultimamente está bloqueado criativamente: este curso é para você!
Se você não tem experiência e sente que a sua autocrítica não lhe permite experimentar o palco: este curso é para você!
Se você é músico ou performer de qualquer área performativa e deseja ter mais ferramentas para estar no palco, este curso é para você!

Conteúdos
·         A expressão corporal como texto dramático
·         Tempo-ritmo
·         Peso e energia
·         As atitudes corporais e as dinâmicas
·         Espaço, níveis, e direções
·         Como resolver problemas de bloqueio durante o processo criativo
·         Criação de cenas e personagens


Metodologias

  • Teórico-práticas e práticas

  • Propostas técnicas/criativas baseadas na exploração dos aspectos apresentados nos conteúdos

  • Trabalho de grupo e individual


Monday, July 08, 2013

//gender|o|noise\\

A workshop by Tara Transitory aka One Man Nation

19th of July from 17h to 21h
20€ [students & precarious/ unemployed]/25€ per participant 

Register by email:
la.marmita.prod@gmail.com or ddmatthee@gmail.com





Gender:
A range of physical, mental and behavioral characteristics distinguishing between masculinity and femininity.

Noise:
A disturbance–especially a random and persistent disturbance–that
obscures or reduces the clarity of a signal.

Participants:
Open for non-male-identified persons only. If male-identified and still interested to join the workshop, he would have to cross-dress in feminine clothes.

Content:
* Introduction to gender defying artists (Genesis P-orridge, Fen-Ma Liuming), traditions where gender was a non-binary concept (bissu, muxes, etc), the role of the non-binary conforming gender persons in their society (usually mediums/shamans between the sky and the earth), and an introduction to rituals and their relation to noise (droning Tibetan trumpets, clashing cymbals). Noise, defined here as non-harmonic sounds, has been in existence since the beginning of time in the form of environmental sounds and in the execution of the first rituals in which humans attempted to communicate with the heavens above. Noise is thus essential in helping the individual or collective entity reach a certain sensibility which is associated with transcendence.
* Screaming exercises (releasing the voice if not already released).
* Breathing games (Inuit songs/games (think Bjork) the use of breath to create rhythms and collectively creating a rhythm using only our breath).
* Paying attention to incidental sounds, improvising with the environment.
* Communication through improvisation.
* At the end of the workshop, all the participants will conclude with a free-for-all jam session with whatever objects they want to use – this can include found garbage, computers, instruments, voice, percussion, or anything else the participant chooses."

from: http://nightflight2013.wordpress.com/talks/genderonoise/

Monday, July 01, 2013

Laboratorium Butoh


De 22 a 27 de Julho das 10h às 13h e das 14:30 às 18h 


 Inscrições até 12 de Julho
110€ por pessoa
Enviar e-mail para: la.marmita.prod@gmail.com







Sven Wu Wei, performer/dançarino e terapeuta, tem desenvolvido , através das suas performances, um caminho poético numa consequência natural do seu auto-conhecimento.
As suas performances, baseiam-se numa viagem interior e na improvisação íntegra do gesto.
Pontos de aprofundamento: A respiração do Ser na sua Intimidade e os seus Sonhos e a força anímica de cada indivíduo.

* Através da Intimidade desmascaramo-nos infinitamente e damo-nos incondicionalmente com uma energia que flui de dentro para fora, manifestada pelo corpo onde ele fala e cala, com a integridade de cada gesto.
* Com os sonhos, em vez de os analisar, de fazer a sua autopsia, fazemos para eles voltarem à vida. O modo de chegar a isso é reviver o sonho como se ele se desenrolasse no momento actual. Em vez de contá-lo como se fosse uma história passada, ele será posto em acção, representá-lo no presente para que ele se torne uma parte de si mesmo, que esteja realmente implicado nele. O sonho pode ser representado sob forma de psicodrama colectivo, a fim de colocar em relevo alguns de seus aspectos e enriquecê-lo com as reacções dos diversos protagonistas. O grupo pode ser utilizado como caixa de ressonância ou “eco amplificador”, numa observação da postura, da respiração, do olhar, dos microgestos, etc...de forma a descobrir, não encobrir. Seja o que fôr que se faça, não se pode não comunicar.
Através de várias técnicas de comunicação com o nosso corpo, aprendemos, não como mover, mas a ser movidos. O corpo é um receptáculo de tempo e espaço multidimensional.
Através de uma exploração até às memórias colectivas do nosso passado, podemos encontrar uma fonte de recursos abundantes, enriquecendo a essência da nossa vida através da expansão da nossa consciência. Este mecanismo ajuda a activar as memórias recalcadas, direcionando a energia
para o nosso verdadeiro Ser. A ressonância corporal é a chave para abrir o mundo em constante mudança, dentro e fora de nós.
O performer e terapeuta Sven Wu Wei, ajuda o corpo a abrir portas secretas, a extrair a essência dos participantes, segurando-a até que ela brilhe e vibre. Para o desenvolvimento da auto-percepção, ele usa o relaxamento de forma a obter um maior nível de interdependência energética sendo activado o potencial dentro de nós, combinando o imaginário e funções do corpo na sua máxima tridimensionalidade.
• O relaxamento deixa a energia fluir na sua tensão essencial;
• A interdependência conecta o poder do nosso centro, uma auto-percepção de nós e a relação com o ambiente à volta de nós que sintoniza o corpo e a frequência da ressonância;
• A imaginação combina diferentes elementos: um veículo que percorre momentos secretos do nosso inconsciente. Trabalharemos conscientemente em relação a estes objectivos até chegarmos ao automatismo do movimento.
De forma geral, o relaxamento, a respiração, a vibração e a distorção desbloqueiam tensões metafisicamente acumuladas no nosso corpo, ampliando a intensidade da expressão no gesto... por tudo isto usamos o Butoh. Não pensando em suceder.
Simplesmente tentar. Tentar ser. Aceitar a montanha e o vale.

Disciplina na espontaneidade e espontaneidade na disciplina.

www.sven-wu-wei.com