Sunday, November 10, 2013

Sopa de Jerimu

Para maiores de 4 anos



Je ri m u s.m. BOTÂNICA planta da família das Cucurbitáceas que produz uma abóbora amarela e é também conhecida por jirimu e jirimum; outras plantas da mesma família; abóbora destas plantas

Espectáculo de teatro/dança


Sopa de Jerimu é um especculo a solo para uma mulher e várias abóboras então já o é a solo! Estão lá a menina, a porqueira, a chila, a bolina, a cabaça, todas diferentes e todas abóboras.
Na sua cozinha, esta mulher, convive com as abóboras, ouve-lhes os segredos e mergulha em si, descobrindo coisas que o conhecia.


Rola que rola e volta a rolar... Aquela que quebrar à sopa irá parar...


As entranhas revelam-se e a sopa ferve na panela. Nascem histórias... as abóboras transformam-se... na verdade o conhecidas universalmente pelos seus poderes transformadores. Florescem, amadurecem, crescem, crescem, crescem e apodrecem, Assim, também ela vivencia transformações.


É um elogio à beleza e à magnitude da abóbora. A Sopa fica pronta e o público é convidado a prová-la.

Este projecto nasceu no mercado do Bolhão, na época das abóboras.
Frequentemente, parava para as observar; tantas, tão diversas, algumas tão grandes, tão bonitas! Comecei a fotografá-las, a comprá-las, a levá-las para casa e para a sala de ensaios, a abri-las, a recheá-las, a cozinhá-las e novas histórias comaram a surgir. Tornaram-se para mim, um forte mbolo de feminilidade.



Habituados a comprar aboboras cortadas em cubos em cuvetes plásticas no supermercado, o contacto com abóboras inteiras, pode ser revelador para muitos, especialmente para os mais novos.
Depois de estabelecida a empatia com a abóbora e com a personagem, quem pode recusar-se a provar a sopa de abóbora? Será este particular contacto das crianças com a abóbora frutífero na sua relação futura com sopa?


No final, o público é convidado a visitar a cozinha, o espaço cénico e a desvendar as requias abóbora guardadas em gavetas.

Ficha artística
Projecto satélite da Circolando
Criação e Interpretação: Graça Ochoa
Apoio à Criação: Alberto Carvalhal, Gilberto Oliveira,
Margarida Chambel, André Braga e Cláudia Figueiredo
Textos e Apoio à Dramaturgia: Regina Guimarães
Sonoplastia: Carlos Adolfo
Luz: Francisco Tavares Teles
Cenografia: Nuno Guedes e Nuno Brandão
Produção: Ana Carvalhosa (direcção) e Cláudia Santos
Fotografias: Stratos Ntontsis
Design Gráfico: Elsa Oliveira
Agradecimentos: Norman Taylor, Tiago Porteiro, Teatro do Frio

2 comments:

Arquitecto Aguiar said...

onde é que vai ser apresentado?

www.angeloochoa.net said...

deve ser de comer e chorar por mais