Para maiores de 4 anos
Je ri m u s.m. BOTÂNICA planta da família das Cucurbitáceas que produz uma abóbora amarela e é também conhecida por jirimu e jirimum; outras plantas da mesma família; abóbora destas plantas
Espectáculo de teatro/dança
Sopa de Jerimu é um espectáculo a solo para uma mulher e várias abóboras… então já não é a solo! Estão lá a menina, a porqueira, a chila, a bolina, a cabaça, todas diferentes e todas abóboras.
Na sua cozinha, esta mulher, convive com as abóboras, ouve-lhes os segredos e mergulha em si, descobrindo coisas que não conhecia.
Rola
que rola e volta a rolar... Aquela que quebrar à sopa irá parar...
As entranhas revelam-se e a sopa ferve na panela. Nascem histórias... as abóboras transformam-se... na verdade são conhecidas universalmente pelos seus poderes transformadores. Florescem, amadurecem, crescem, crescem, crescem e apodrecem, Assim, também ela vivencia transformações.
É um elogio à beleza e à magnitude da abóbora. A Sopa fica pronta e o público é convidado a prová-la.
Este projecto nasceu no mercado do Bolhão, na época das abóboras.
Frequentemente, parava para as observar; tantas, tão diversas, algumas tão grandes, tão bonitas! Comecei a fotografá-las, a comprá-las, a levá-las para casa e para a sala de ensaios, a abri-las, a recheá-las, a cozinhá-las e novas histórias começaram a surgir. Tornaram-se para mim, um forte símbolo de feminilidade.
Habituados a comprar aboboras cortadas em cubos em cuvetes plásticas no supermercado, o contacto com abóboras inteiras, pode ser revelador para muitos, especialmente para os mais novos.
Depois de estabelecida a empatia com a abóbora e com a personagem, quem pode recusar-se a provar a sopa de abóbora? Será este particular contacto das crianças com a abóbora frutífero na sua relação futura com sopa?
No final, o público é convidado a visitar a cozinha, o espaço cénico e a desvendar as relíquias abóbora guardadas em gavetas.
Ficha artística
Projecto satélite da Circolando
Projecto satélite da Circolando
Criação e Interpretação: Graça Ochoa
Apoio à Criação: Alberto Carvalhal, Gilberto Oliveira,
Margarida Chambel, André Braga e Cláudia Figueiredo
Textos e Apoio à Dramaturgia: Regina Guimarães
Sonoplastia: Carlos Adolfo
Luz: Francisco Tavares Teles
Cenografia: Nuno Guedes e Nuno Brandão
Produção: Ana Carvalhosa (direcção) e Cláudia Santos
Fotografias: Stratos Ntontsis
Design Gráfico: Elsa Oliveira
Agradecimentos: Norman Taylor, Tiago Porteiro, Teatro do Frio
2 comments:
onde é que vai ser apresentado?
deve ser de comer e chorar por mais
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